DOZE dias de Santificação – Fim de Ano: de 20 a 31 de Dezembro de 2013!

PROCLAMAÇÃO

“Santificai um jejum, convocai uma assembléia solene, congregai os anciãos, e todos os moradores desta terra, na casa de Yahweh vosso Deus, e clamai a Yahweh” (Joel 1:14).

PERÍODO DE SANTIFICAÇÃO: De 20 a 31 de dezembro. Doze dias. Um dia por cada mês do novo ano.

Toda nossa convocação preparatória para o ano de 2014 ressalta os cinco sentidos. Eles são as portas de entrada para a nossa alma. A sede da alma é a mente. Nela ganhamos ou perdemos as batalhas. Por isso Paulo nos convida à transformação pela renovação da mente (Rm 12:1,2), a fim de que ela não aborte o que o Espírito Santo coloca em nosso espírito recriado, que nos leva a andar em sintonia com a vontade de Deus.

Falar de santificação envolve o conceito de separação. Sair de um lugar para outro. De um estado para outro. Antes de tudo, requer o conhecimento do que fazer. Depois, uma decisão da vontade de agir de acordo com ele. Então, a disciplina de alinhar a conduta à decisão.

Nossa preparação espiritual de doze dias para receber o ano de 2014, traz um chamado à santificação num sentido amplo. Começa do que é tangível: o que se vê, se ouve, se toca, se prova, se cheira e se apalpa. O uso dos sentidos. João disse que se não amo o irmão que vejo, não poderei amar o Deus invisível. O princípio se aplica em outras esferas. Se não consigo exercer disciplina no uso dos cinco sentidos, não conseguirei nos sentidos espirituais. Daí a importância do jejum proposto abrangendo os cinco sentidos. Um exercício espiritual que nos prepara para o que Deus nos reserva no Ano de 2014.

DO QUE SE ABSTER

1. FOGÃO APAGADO

Um chamado a controlar o que se come. Quanto mais elaborada uma refeição, mais tempo e energia corporal em sua digestão. A base da esmagadora maioria das enfermidades é a alimentação errada. Somos o produto do que comemos. O jejum, que é a abstinência de alimentos, dá uma trégua ao corpo para que se purifique do acúmulo de toxinas. Como o nosso próprio ser se expressa através do corpo, quanto mais puro e saudável, mais energia, disposição, bom humor, clareza de raciocínio e espírito aguçado.

Nosso aparelho digestivo digere rapidamente frutas. Depois, vegetais crus, vindo depois os cozidos. A seguir, cereais. Depois, peixe, carnes brancas e, por último as vermelhas. Ter isto em mente na escolha dos alimentos leva-nos a comer com inteligência de forma a cooperar com o aparelho digestivo em seu trabalho.

O que significa “fogão apagado?” De acordo com seu nível de experiência, abster-se de comidas cozidas. O mínimo de gasto de energia em digestão e o máximo de concentração nas coisas espirituais. Jejum sem oração não passa de dieta. O propósito é priorizar Deus. Canalizar o tempo que se gasta na cozinha, comendo e digerindo para concentração em Deus e Sua Palavra ajudar-nos-á a fazer um balanço do ano que passa e receber direções para o que novo que se inicia.

TIPOS DE JEJUM DE “FOGÃO APAGADO”

(1)     Tomar apenas água. Com o passar dos dias, pode acrescentar um pouco de limão e usar água morna.

(2)     Usar somente líquidos, como água de coco e sucos de frutas frescas.

(3)     Alternar um dia com água, o outro com sucos, ou parte do dia em água e parte em frutas. Prefira água com o PH superior a 7. Água alcalina.

(4)     Somente frutas frescas ou/e secas.

(5)     Saladas de verduras, vegetais, grãos germinados, algumas oleaginosas.

Certamente é muito grande a variedade de alimentos crus. Todavia um período de jejum tem de ter o elemento abstinência. Quem optar por pratos crudívoros, deve ser moderado no comer, pois manter a mesma quantidade de alimento, simplesmente trocando cozidos por crus, está apenas mudando de dieta. Como os crus são rapidamente digeridos, a fome virá mais rapidamente. Em se tratando de frutas, dependendo delas, pode até engordar. O BOM SENDO É A REGRA. A LIDERANÇA DO ESPÍRITO O BATER DO MARTELO.

2. BOCA FECHADA

Se no “fogão apagado” lidamos com o paladar, o que entra, no jejum de “boca fechada” focamos no que sai de dentro. Quer dizer, guardar os lábios. Nada negativo, crítico, acusatória deve sair dos nossos lábios. Jejum de palavras que não estejam em linha com a Palavra de Deus. Um tempo de controle de tudo que se fala.

Nenhuma palavra negativa, crítica, acusatória. Decida: “Não falarão os meus lábios iniqüidade, nem a minha língua pronunciará engano” (Jó 27:4). “Propus que a minha boca não transgredirá” (Sl 17:3). “Eu disse: Guardarei os meus caminhos para não pecar com a minha língua; guardarei a boca com um freio… (Sl 39:1).

Oportuna é a oração: “Põe, ó Yahweh, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios” (Sl 141:3). “Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Yahweh, Rocha minha e Redentor meu!” (Sl 19:14).

3. OUVIDOS FECHADOS

Não permitir que os ouvidos parem para escutar qualquer coisa negativa, críticas, condenações, noticias más, fofocas, palavras e músicas mundanas. Pelos ouvidos entram ideias, pensamentos, visões, etc., que podem ser extremamente maléficos. Fechar os ouvidos a tudo que não edifica e mina nossa espiritualidade.

4. OLHOS FECHADOS

Nenhuma imagem de TV e INTERNET que contamina a visão. TVs apagadas e postagens que não sejam a Palavra, interrompidas. Exercer controle sobre tudo quanto se vê, seja no mundo externo, imprensa, computador, todo tipo de aparelho que transmite imagem. Abstinência de imagens não espirituais.

5. MÃOS CONTROLADAS

Não tocar o que não deve, incluindo controles de TV e sites de internet. Quanta contaminação da alma passa pelo tato! Abster-se de tocar alimentos que não deve comer, usar as mãos para tudo que se torna proibido neste período de jejum. Há coisas lícitas que serão deixadas de lado. Será um exercício para não permitir que elas nos controlem. Outras devem ser excluídas de nossa vida de forma permanente, como mãos usadas para roubar, adulterar, fornicar, violentar…

O QUE INTRODUZIR NO LUGAR DA ABSTINÊNCIA

A abstinência é o lado negativo da santificação. O NÃO! Negar aos cinco sentidos algumas coisas a que estão habituados. Algumas nos prejudicam. Outras precisam ser disciplinas ou feitas exercendo o controle necessário. Temos de rejeitar ser servos da visão, audição, olfato paladar e tato. Esses sentidos devem estar a serviço de uma vida santa.

RECONSAGRAR os 5 sentidos ao Espírito Santo

De forma consciente, consagrar cada sentido para o uso do Espírito Santo, no espírito da verdade Bíbblica:

“ Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça (Rm 6:13)

“Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (1 Co 6:19,20).

Abrir os 5 sentidos ao controle do Espírito:

1. Olhos que têm visões de Deus

Ler o Novo Testamento durante este período. São necessárias apenas 16 horas. Pode ser feito individualmente, ou em jornadas coletivas.

2. Ouvidos abertos à voz do Pastor e Seu Espírito

O Novo Testamento pode ser ouvido também. A promessa é:

Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo (Ap 1:3)

Ouvir a Palavra, músicas de louvor e adoração e ministrações que edificam.

3. Lábios que confessam a Palavra

Usar os lábios para abençoar as pessoas. Expressar amor, gratidão. Orar a Palavra (Usar o Livro Orando a Palavra). Cantar louvores e adoração a Deus. Deixar sair dos lábios orações e e proclamações baseadas na Palavra de Deus. Falar de forma positiva, em linha com uma vida santa.

4. Mãos Abençoadoras

Usar as mãos para abençoar: Toques de carinho. Atos de auxílio e misericórdia em trabalhos domésticos e sociais. Fazer o bem de tornas as formas pelo uso das mãos. Erguê-las em intercessão e adoração. Dar ofertas ao pobre, par missões… Escrever mensagens que abençoam de tornas as formas.

5. Aspirar a Presença de Deus

Exalar o bom perfume de Cristo. Aprender a respirar na Presença de Deus. Exalamos o pecado pela confissão, e inalamos a presença de Deus pela comunhão. Assim nossa presença exalará a presença e santidade de Deus, como diz o Apóstolo:

“E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo” (2 Co 2:14,15).

 “Prepara-te, ó NOIVA DO CORDEIRO, porque amanhã YHWH fará maravilhas no meio de ti.”